Sem Amigão, Campinense descarta mandar jogos no estádio do Treze

A possibilidade de o Estádio Amigão não estar disponível para, pelo menos, os jogos das duas primeiras rodadas do Campeonato Paraibano pegou de surpresa a diretoria do Campinense. Segundo o presidente do clube rubro-negro, William Simões, se essa informação for realmente confirmada, a Raposa fica sem opção para mandar seus jogos e até a participação do time no Estadual fica ameaçada. Mas uma coisa para o mandatário raposeiro já está resolvida: ele sequer cogita a possibilidade de jogar no Estádio Presidente Vargas, que pertence ao rival Treze.
- Não, nós não vamos pensar nisso - simplificou o presidente.
No final da tarde desta terça-feira, o secretário de Juventude, Esporte e Lazer do Estado, Tibério Limeira, disse que as reformas que estão sendo realizadas no Amigão não poderiam ser finalizadas antes do dia 18 de janeiro, o que prejudicaria as duas primeiras rodadas do Estadual. Com isso, o Rubro-Negro, que é mandante nesses dois jogos, ficaria sem casa, prejudicando assim todo o andamento da tabela de jogos do Paraibano.

O Amigão não vai ser liberado? Então a gente vai ficar sem jogar o Paraibano? Não paramos para pensar e, sinceramente, não vejo nenhuma alternativa para a gente

William Simões

- Essa informação me pegou de surpresa. O Amigão não vai ser liberado? Então a gente vai ficar sem jogar o Campeonato Paraibano? Não paramos para pensar nessa alternativa e, sinceramente, não vejo nenhuma alternativa para a gente. Vou falar com o secretário Tibério (Limeira) para ver o que ele me diz, mas não acredito que o Amigão não possa ser liberado - declarou o mandatário raposeiro.
O Presidente Vargas poderia se tornar a alternativa da Raposa, em substituição ao Amigão, por ser o único outro estádio em Campina Grande. O PV, inclusive, foi incluído no cronograma de vistorias do Ministério Público e será avaliado no próximo dia 27. O procurador de Justiça Valberto Lira, que deve encabeçar a comitiva de inspeção, disse que o PV foi incluso no agendamento justamente pelo fato de o Amigão estar em reforma e não haver tempo hábil para o fim das obras até o início do Paraibano.
- De acordo com informações que me foram passadas, os estádios que estão em reforma não terão condições de receber jogos do início do campeonato, como são os casos do Perpetão (em Cajazeiras), Marizão (Sousa) e Amigão - resumiu o promotor.
Mas William Simões refutou essa possibilidade de imediato e voltou suas preocupações a buscar um jeito de mandar seus jogos no Amigão, apesar da descrença do Governo do Estado e do Ministério Público de que o local esteja pronto antes do início do Estadual, marcado para o dia 5 de janeiro.