Nesta segunda-feira trouxemos um especial sobre o rebaixamento dos grandes clubes. No inÃcio, as ‘viradas de mesa’ não permitiram que os principais clubes disputassem à Série B. As ‘viradas’ deixaram de acontecer em 2002. A partir daquela ocasião, os clubes e a CBF passaram a respeitar o descenso.
Confira
O Campeonato Brasileiro foi disputado pela primeira vez em 1971. Mas apenas em 1986 tentaram por em prática o acesso e descenso. Naquela edição, de acordo com o regulamento, os times desclassificados na primeira e segunda fase disputariam a Série B em 1987. Um desses eliminados foi o Botafogo/RJ. O Vasco também estaria fora, mas nos bastidores fez várias manobras para evitar a tragédia.
Devido aos problemas nos tribunais , o Brasileirão de 1987 foi suspenso e houve a Copa União. Com isso, o regulamento anterior foi desconsiderado e todos os grandes participaram da elite. Em 1988, de fato começou o ‘sobre e desce’ no Brasil e o drama das principais agremiações desta nação.
Em 1991, com 20 times, o Grêmio ficou em penúltimo lugar e acabou rebaixado à Série B. Foi, de fato, o primeiro clube grande a jogar a Série B. Mas para beneficiar os gaúchos, a CBF alterou o regulamento e das 32 equipes, as 12 primeiras subiriam à A. O Tricolor ficou em nono lugar.
Já em 1996, com 24 clubes, os dois últimos caÃram para a segunda divisão. Um deles foi o Fluminense. Mas devido a uma denúncia (que nunca foi provada) sobre um esquema de favorecimento a Corinthians e Atlético/PR naquele ano, a CBF resolveu beneficiar o clube carioca o colocando na A em 1997. O Bragantino foi outro beneficiado com essa 'virada de mesa'. Fazendo uma campanha pior que em 1996, o Fluminense foi rebaixado de novo (desta vez caÃam 4).
Com o intuito de beneficiar os principais clubes do Brasil, foi instalado na Série A o mesmo sistema que existe na Argentina. A média de rebaixamento. Uma equipe só seria rebaixada, através de uma média de pontos dos dois últimos campeonatos. O atual e o antecessor.
Em 1999, o atacante Sandro Hiroshi estava com sua inscrição irregular no São Paulo. O Botafogo foi beneficiado com os pontos perdidos na derrota para os paulistas por 6 a 1. O Gama, rebaixado, viu que se o Alvinegro não tivesse levado aqueles pontos, se livraria do descenso. A equipe do Distrito Federal entrou na Justiça Comum e o Brasileirão foi paralisado novamente.
Com isso em 2000 houve a Copa João Havelange. No Módulo Azul, participaram 25 equipes. Gama e Botafogo estavam lá. Fluminense que estava na Série C em 1999, foi disputar a elite do torneio. Outros beneficiados com a ‘virada’ foram Bahia, América/MG e Juventude. Naquela edição, o Corinthians ficou em penúltimo lugar. Mas como não havia descenso disputou a A em 2001.
Em 2002, último torneio antes da era dos pontos corridos, Palmeiras e Botafogo foram rebaixados à Série B. Sem ‘virada de mesa’ e favorecimentos, ambos atuaram na B. A partir de então, as grandes equipes passaram a respeitar o regulamento e a competição.
Dois anos depois, foi a vez do Grêmio ser rebaixado, terminando na última colocação. Diferente de 1991, o Imortal não teve privilégios e foi campeão da B em 2005. 2005 este, que viu o Atlético/MG cair pela primeira vez em sua história. Dois anos depois, foi a vez do Corinthians ser rebaixado. Na edição seguinte, o Vasco esteve entre os quatro últimos.
Em 2012, o Palmeiras caiu pela segunda vez em sua história. Dez anos após a sua primeira queda.
Em 2013, foi a vez de Vasco e Fluminense retornarem à Série B. Será a primeira vez que a Série B terá dois grandes na era dos pontos corridos (iniciada em 2006).
Cruzeiro, Flamengo, Internacional, São Paulo e Santos são as equipes que nunca foram rebaixadas no Brasileirão.
Confira o rebaixamento dos grandes
1-Fluminense-(1996,97 e 2013)
2-Grêmio -(1991 e 2004)
3-Palmeiras -(2002 e 2012)
4-Vasco- (2008 e 2013)
5-Botafogo- (2002)
6-Atlético/MG -(2005)
7-Corinthians- (2007)
Futnet
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador