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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Presidente da Portuguesa vê mérito do Fluminense "na caneta" e fala que confia na Justiça Comum

Manuel da Lupa não concordou com decisão fora de campo
Manuel da Lupa não concordou com decisão fora de campo / Crédito: Luiz Munhoz/Fatopress/Gazeta Press
O presidente da Portuguesa deu entrevistas ainda dentro do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) mostrando que, realmente, não acreditava no sucesso do recurso do clube. Minutos após o decreto do rebaixamento da Lusa na última instância esportiva no Brasil, o dirigente admitiu que confia na Justiça Comum para continuar na série A do Brasileiro.
"Respeitamos a decisão sempre, mas não concordamos. Não acabou, vamos até o final. Terá outro julgamento na Justiça Comum", avisou Da Lupa, ciente de que o Ministério Público anunciou investigação com base em artigo do Estatuto do Torcedor que questiona a mudança de resultados obtidos dentro de campo.
"Não estamos rebaixados. Existe um inquérito aberto pelo Ministério Público do Consumidor e vão avaliar se essa decisão feriu ou não o Estatuto do Torcedor. O Ministério Público com certeza não tem torcedor nosso. Então, se não feriu o Estatuto do Torcedor, tudo bem, disputaremos a série B. Se feriu, vamos até o final", prometeu o dirigente.
O presidente ainda atacou o Fluminense, beneficiado com duas derrotas por unanimidade da Portuguesa em julgamentos do STJD. A perda de quatro pontos da Lusa a deixa com 44, deixando-a na 17ª posição, que era do clube carioca após a última rodada da competição.
"A Portuguesa entende que futebol se decide em campo, o resto é conversa. O Fluminense caiu e agora está querendo se manter, é injusto. A Portuguesa fez um sacrifício tremendo para ficar em 12° lugar. Todos do Fluminense choraram e agora comemoram uma vitória que não tem mérito, o mérito é da caneta", atacou.
Da Lupa demonstrou não ter nenhum temor com o apelo à Justiça Comum. "O que manda no Brasil é a constituição do País, a Fifa e a CBF não farão absolutamente nada. Tem Copa do Mundo no ano que vem, seria desagradável, mas não podemos abdicar do nosso direito", justificou.

Redação Placar

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