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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

No passado, Fluminense já conseguiu pontos importantes nos tribunais

Estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão. Manaus, 12 de dezembro de 1999. Há exatamente 14 anos, o Fluminense entrava em campo para enfrentar o São Raimundo pela Série C do Campeonato Brasileiro. A partida valia pela segunda rodada do quadrangular final. A renda não foi divulgada, mas havia 45 mil torcedores no estádio. Caldeirão. O jogo, tenso, terminou empatado por 0 a 0. Mas o duelo se estendeu. Muito além dos 90 minutos que se encerraram após o apito final do árbitro Marco Antônio Colares Brasil (CE).
O Tricolor foi à CBF com um dossiê e reclamou: o lateral Ademir Rogério teria de ter cumprido suspensão pelo quinto cartão amarelo. Ademir jogou. Foi até substituído por Alberto. O São Raimundo  tentou se defender, mas não houve jeito. No dia 21 de dezembro, antes da última rodada, o presidente em exercício da CBF, Alfredo Nunes, assinou ato administrativo punindo o clube amazonense.
No entanto, mesmo se não ganhasse os dois pontos no Tribunal, o Fluminense subiria e seria campeão do mesmo jeito. A diferença final para o segundo colocado foi de três pontos.
Roni Fluminense 1999 (Foto: Agência Estado) 
O atacante Roni era um dos destaques do Fluminense de 1999 (Foto: Agência Estado)
As partidas em que Ademir teria recebido os cinco cartões amarelos foram contra o Vasco-AC (06/10);  o Brasil de Pelotas-RS (27/11); o Figueirense (01/12); novamente o Figueirense (04/12); e o Serra-ES (09/12). O São Raimundo contestava a acusação do Fluminense sob a alegação de que Ademir não recebera cartão na partida contra o Serra. Substituído por Alberto na ocasião, teria sido confundido pelo árbitro Romildo Corrêa com o apoiador.
Os argumentos não foram aceitos. Naquele momento, o Fluminense - que pode se livrar do rebaixamento em 2013 por irregularidades na escalação de Héverton, da Portuguesa, na última rodada do Campeonato Brasileiro, em partida contra o Grêmio - mostrava, mais uma vez, habilidade em questões extracampo. Com os dois pontos restantes - além do ponto do empate já conquistado -, assegurou o  acesso à Série B antes da última rodada, que definiria apenas o campeão. Ele mesmo, por sinal. E a subida à Série B virou retorno direto para a Primeira Divisão.
Aqui, é importante abrir parênteses para explicar o convite do Clube dos 13 ao Tricolor para a disputa da Copa João Havelange - nome dado ao Campeonato Brasileiro de 2000, criado para driblar imbróglio na Justiça iniciado com ação impetrada pelo Botafogo na Comissão Disciplinar do TJD. O Alvinegro reclamava de irregularidades na documentação do jogador Sandro Hiroshi, do São Paulo, que goleara o clube do Rio por 6 a 1. Ganhou os três pontos e, com isso, se livrou da queda. O Gama, rebaixado depois da medida, recorreu à Justiça comum e obteve liminar para permanecer na Série A. Revoltados, os grandes clubes resolveram criar um novo campeonato e chamaram o Fluminense, o América-MG e o Bahia.
Três pontos contra Anapolina
E nessa volta que acabou sendo diretamente para a Série A, o Fluminense, além dos pontos conquistados no jogo contra o São Raimundo, também conseguiu outros três. Na primeira fase, ainda pelo Grupo D. O clube havia perdido para o Anapolina por 1 a 0, no Maracanã, no dia 25 de setembro. Mas reclamou de irregularidade do time goiano na escalação do jogador Tupã.
Ele teria de cumprir suspensão pelo quinto cartão amarelo recebido na partida anterior, contra o Serra, em Cariacica, mas atuou contra o Tricolor. O clube carioca conseguiu os três pontos. Para efeito de resultado, ficou com a vitória por 1 a 0, mas o resultado não alterou a sua posição na tabela - terminaria mesmo em segundo lugar de sua chave.
Botafogo no Brasileiro de 1991
Bem antes da campanha na Série C de 1999, o Fluminense já conseguira três pontos por fatores extracampo. Foi em jogo paralisado nas Laranjeiras em 1991. E num clássico contra um dos seus maiores rivais, o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.

A vitória era muito importante naquele 1º de maio para o Fluminense, Só que a partida durou apenas 45 minutos, com o placar empatado por 0 a 0. O problema surgiu da arquibancada: os torcedores dos dois clubes trocaram xingamentos e ameaçaram partir para o confronto. No intervalo, os alvinegros derrubaram o alambrado do estádio. Com isso, a invasão acabou inevitável.
O árbitro José Roberto Wright tomou a decisão de encerrar a partida sob a alegação de falta de segurança. No dia 14 de maio, o Tribunal Especial da CBF declarou o Fluminense vencedor do duelo por 1 a 0. Com os outros dois pontos conquistados, o Tricolor passou o Corinthians na tabela e foi às semifinais do Brasileiro.

Globo Esporte

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