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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Interdição de estádio, problemas financeiros e baixas no elenco: A difícil caminhada do Botafogo-RJ rumo à Libertadores


Após viver um ano conturbado, com problemas financeiros e baixas no elenco, o Botafogo vê a confirmação para a Copa Libertadores como a consagração de sua temporada, que foi marcada por altos e baixos, além de adversidades externas. Sendo assim, a conquista da vaga na competição internacional é dada como um exemplo de superação nos bastidores do clube.

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Logo no primeiro semestre o Glorioso viu o resultado da manutenção do trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira: com uma campanha incontestável, o Alvinegro conquistou o Campeonato Carioca ao vencer os dois turnos da competição. Triunfo que encheu de confiança os botafoguenses para as competições restantes. No entanto, as dificuldades estavam por vir. Abaixo, confira tudo que movimentou o agitado 2013 do Time da Estrela Solitária. 

Interdição do Engenhão


No final do mês de março, o prefeito Eduardo Paes anunciou que o Estádio Olímpico João Havelange tinha sérios problemas em sua cobertura e não possuía os recursos devidos para abrigar uma partida de futebol. Sendo assim, o Botafogo ficou impossibilitado de jogar no Engenhão. Às pressas, a diretoria alvinegra, em consenso, resolveu mandar os jogos em Volta Redonda, no Raulino de Oliveira.

Salários Atrasados


Os problemas gerados pela interdição do Engenhão iam muito além das quatro linhas. Com o fim dos jogos, consequentemente, as empresas que estampavam suas marcas no interior do Estádio, rescindiram temporiariamente seus contratos com o Alvinegro, o que agravou uma enorme crise financeira no clube que, por sua vez, chegou a atrasar o salário de seus jogadores por quase três meses.

Bloqueio de verbas

Paralelo a isso, o cenário foi ainda pior. Já não bastasse a escassez de recursos monetários, o Glorioso teve que lidar com a penhora de seus direitos pela Receita Federal, que travava do capital que chegava ao clube e convertia para o pagamento de dívidas antigas do próprio.

Baixas no elenco

Convivendo com salários atrasados, o Botafogo precisou enxugar sua folha salarial. Ainda no início do Campeonato Brasileiro, Fellype Gabriel e Andrezinho foram negociados com o futebol árabe e chinês, respectivamente. Vitinho, um dos destaques da equipe no Brasileirão, seria negociado mais tarde com o CSKA, de Moscou. Além do zagueiro Antônio Carlos, vendido para o São Paulo.

Altos e baixos no Brasileirão

Após viver um primeiro turno impecável, quando disputou a liderança da competição rodada a rodada com o Cruzeiro, O Botafogo caiu de produção na segunda parte do campeonato. Com perda de jogadores, o time de General Severiano suportou enquanto pôde os desfalques em seu grupo, todavia, não conseguiu acompanhar o ritmo da equipe mineira e ficou para trás na tabela. Mesmo assim, terminou em quarto lugar no Torneio.

Categoria de base

Um ponto positivo da temporada alvinegra foi o lançamento de vários jogadores criados no clube. Além de Dória e Gabriel, titulares do time, o técnico Oswaldo de Oliveira apostou em outros jovens ao longo do ano. Vitinho, Gilberto, Octávio, Gegê, Sassá e Alex receberam oportunidades e, com exceção do primeiro - negociado com o futebol russo - mostraram que podem ser úteis em um futuro próximo.

Final feliz


Com a classificação para a Libertadores, o Botafogo espera ter menos problemas externos e investir no seu plantel em 2014. Há 17 anos sem disputar a competição internacional, o Alvinegro deve montar um elenco competitivo para a próxima temporada. Na última segunda-feira, o clube anunciou a saída de Oswaldo de oliveira e, por hora, segue sem um comandante definido. O mais cotado para assumir o cargo é Paulo Autuori, campeão brasileiro com o Glorioso em 1995. 


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