No entanto, a definição sobre que partidas terão que acontecer sem a presença dos torcedores só vai acontecer em nova reunião marcada para as 9h da próxima sexta-feira, na sede do Ministério Público, em João Pessoa, entre os representantes dos órgãos públicos.
Representantes
do Ministério Público, da Federação Paraibana de Futebol, da Polícia
Militar e de alguns clubes estiveram presentes à reunião (Foto:
Reprodução / TV Cabo Branco)
Essa situação foi motivada pelas reprovações de alguns estádios nas vistorias da Comissão Estadual Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios. Na semana passada, o Perpetão, em Cajazeiras, e o Marizão, em Sousa, foram reprovados. Antes, o Teixeirão, em Santa Rita, já estava descartado. Apenas o José Cavalcanti, em Patos, e o Presidente Vargas, em Campina Grande, foram liberados. Almeidão e Graça, em João Pessoa, e Amigão, em Campina Grande, ainda serão avaliados.
Promotor de Justiça, Valberto Lira, e presidente da FPF, Rosilene Gomes, presidiram a reunião(Foto: Reprodução / TV Cabo Branco)
Algumas
propostas foram
discutidas na reunião de hoje. O coronel Jefferson Pereira, da Polícia
Militar, sugeriu que o início do Campeonato Paraibano fosse adiado por
seis meses ou que a competição começasse no dia marcado, mas com os
jogos sendo realizados sem a presença da torcida até que os estádios
ficassem em condições seguras para receber o público.
Após a discussão, o
promotor do Cidadão em Campina Grande, Bertrand Asfora, propôs que o campeonato fosse adiado em uma
semana e os estádios que estivessem em reforma recebessem os jogos sem
torcida e a propositura foi aceita pelos presentes.
Drama dos estádios
Na semana passada, a
Comissão Estadual Permanente de Prevenção e Combate à Violência
nos Estádios fez vistorias no Perpetão, no Marizão, no Presidente Vargas e no José Cavalcanti.
A
constatação foi de que o Perpetão, que passa por reformas, não tem
qualquer condição de receber partidas oficiais. O caso do Marizão é mais
tranquilo. Também em reforma, o estádio de Sousa precisa apenas do
alargamento das saídas de emergência.
O José
Cavalcanti foi vistoriado apenas por precaução. Sem clubes de Patos na
competição, o JC foi avaliado para receber jogos de Atlético e Sousa,
caso Perpetão e Marizão fossem vetados. O estádio foi liberado com
ressalvas.
Apenas o PV, de propriedade do Treze, foi
aprovado completamente. Mas isso em nada alivia o problema para o
Estadual, já que o Galo só entra na competição a partir da segunda fase e
já adiantou que não vai liberar o local para que Campinense,
Queimadense e Sport Campina sediem seus jogos.
Almeidão, Graça e Amigão também estão passando por melhorias e não têm vistorias previstas.Globoesporte.com/PB
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