Os quatro torcedores que foram encaminhados em estado grave, por helicópetero, até o Hospital São José, não correm risco de perder a vida. Esta informação foi confirmada pela direção do hospital, especializado em traumatismo. O caso, porém, chocou todo o futebol brasileiro neste domingo à tarde após brigas entre as torcidas de Atlético-PR e Vasco da Gama, com omissão das autoridades competentes, como Polícia Militar e Ministério Público. Uma vergonha nacional nas vésperas da Copa do Mundo de 2014.
Na verdade, chegaram ao hospital quatro torcedores. São eles: Estevam Viana, de 19 anos; Gabriel Viena Villar, de 19 anos, Diogo Cordeiro Costa, de 29 anos, e que já foi liberado com ferimentos no rosto.
William Batista, de 19 anos, que é de Curitiba e que inspira maiores cuidados, por ter sofrido traumas na cabeça. Inclusive uma fratura. Mas ele está consciente e continua passando por exames. Ele teria sido agredido por uma barra de ferro. Três torcedores vão continuar até segunda-feira em observação. Isso porque receberam pancadas na cabeça.
Depois de mais de 1 hora de paralisação, o jogo entre Atlético-PR e Vasco voltou a ser disputado, neste domingo, na Arena Joinville, em Joinville (SC), pela última rodada do Brasileirão. Para recomeçar a partida, a Polícia Militar garantiu a segurança do estádio, depois de controlar uma violenta briga entre torcedores dos dois times.
Houve muita indefinição antes do recomeço do jogo. A diretoria do Vasco defendia que o jogo fosse suspenso, enquanto a do Atlético-PR queria a continuação. Enquanto isso, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro ficou esperando a polícia contornar a situação e oferecer a segurança necessária.
Segundo o árbitro, o jogo foi oficialmente paralisado aos 17 minutos do primeiro tempo, quando o Atlético-PR já vencia por 1 a 0 e as duas torcidas começaram uma briga nas arquibancadas - as informações iniciais apontam três feridos em estado grave, sendo atendidos em hospital da cidade.
JOGO NA ARENA
Por cumprir suspensão, o Atlético-PR não pôde atuar em Curitiba e mandou o jogo em Joinville. E, segundo informação do sargento Adilson Moreira, da PM, um "entendimento" do Ministério Público de Santa Catarina determinou que, por ser um evento privado, apenas segurança particular, contratada pelo clube paranaense, deveria trabalhar dentro do estádio.
Assim, havia cerca de 80 seguranças particulares dentro do estádio no momento da confusão, enquanto a PM estava apenas do lado de fora da Arena Joinville. A polícia, então, resolveu intervir para controlar a briga. E agora assumiu efetivamente o policiamento no local.
De acordo o sargento Adilson Moreira, o policiamento foi reforçado, com cerca de 160 policiais atuando agora tanto dentro quanto fora da Arena Joinville. Assim, com a garantia de segurança, o árbitro recomeçou a partida.
Agência Estado
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