Em 2003, após empatar primeiro jogo com o Cruzeiro de Alex, Fla foi vice da Copa do Brasil (Foto: Carlos Roberto / Futura Press)
Não há como negar. Mesmo com uma vantagem considerada
pequena, o Flamengo ficou mais perto do tricampeonato da Copa do Brasil.
O empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, quarta-feira, em Curitiba, deixou
um sabor de vitória para o grupo e especialmente para os torcedores.
Quem foi ao Paraná voltou empolgado ao Rio. Isso porque com o gol
marcado no Durival Britto o time de Jayme de Almeida joga por um empate
por 0 a 0 para ficar com o título. Quarta, no Maracanã, às 21h50m (de
Brasília), as equipes se enfrentam no jogo da volta.
Mas
uma coincidência – ou tabu – pode servir para que os atletas fiquem
antenados na preparação para o segundo jogo contra o Furacão. E para que
os torcedores mantenham os pés no chão. O clube jamais foi campeão
quando empatou a partida de ida da final da Copa do Brasil. Foi assim
nas decisões de 1997, contra o Grêmio, Cruzeiro, em 2003, e Santo André,
em 2004.
Em 2004, Santo André festeja no Maracanã: vitória por 2 a 0 e título na mão (Foto: Pedro Paulo / Futura Press)
Em
duas oportunidades, a decisão foi no Maracanã, com casa cheia, mas
acabou em frustração. Em 1997, depois de um empate sem gols no Olímpico,
empate por 2 a 2 com o Grêmio no Rio. Em 2004, foi ainda pior.
Favoritíssimo contra o modesto Santo André, o Rubro-Negro perdeu em casa
por 2 a 0 depois de empatar por 2 a 2 em São Paulo.
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A gente sabe que não deixa de ser uma vantagem. É uma pequena vantagem,
não podemos nos apegar nisso. Sabemos que não tomando o gol o título é
nosso. Temos que trabalhar e respeitar a equipe do Atlético. Há quase
dois meses, chegou no Maracanã e fez 4 a 2 na gente no Brasileiro. Tem
que ser respeitado pela campanha que faz na Copa do Brasil e no
Brasileiro – disse o goleiro Felipe.
Os vice-campeonatos do Flamengo na Copa do Brasil:
1997
Eram
cinco mil gremistas no Maracanã. E outros 90 mil rubro-negros do outro
lado. O Flamengo de Romário contra o Grêmio de Paulo Nunes. Depois do
empate sem gols no Olímpico, uma vitória simples bastaria aos donos da
casa. João Antônio abriu o placar. Lúcio, que entrara durante o jogo no
lugar de Sávio, machucado, empatou. Placar que não servia para o
Flamengo. Romário virou para o Rubro-Negro, e os rubro-negros gritaram
“Ah! Eu tô maluco!”. Só que o Baixinho dançou o funk da moda na época
antes da hora. O time que nunca se entrega estava vivo. De Roger para
Carlos Miguel, 2 a 2. Grêmio tricampeão da Copa do Brasil e classificado
pela oitava vez para a Libertadores.
2003
Eram
oitenta mil no Mineirão para ver aquele Cruzeiro espetacular de
Vanderlei Luxemburgo. No Rio, empate por 1 a 1. Com um minuto de jogo,
Deivid abriu o placar em Belo Horizonte. Depois, Alex cruzou para
Aristizábal fazer 2 a 0. Em novo gol de cabeça, o zagueiro Luisão fez o
terceiro. Tudo no primeiro tempo. No segundo, Fernando Baiano diminuiu. O
Flamengo, que tinha Felipe, hoje no Fluminense, e o capetinha Edílson,
que havia provocado os cruzeirenses às vésperas da partida, passou a
pressionar, mas parou no goleiro Gomes. Tetracampeonato do Cruzeiro,
maior vencedor da Copa do Brasil ao lado do Grêmio.
2004
Por: Globo Esporte
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