O senador Mário Couto (PSDB-PA) protocolou nesta
quarta-feira um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades na
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nas federações estaduais de
futebol e também com gastos do governo nas obras de infraestrutura para a
Copa do Mundo de 2014. Ele apresentou o pedido com 33 assinaturas, seis
a mais do que o mÃnimo necessário.
Pelas regras da Casa, os senadores têm até a meia-noite desta quinta-feira para retirar as assinaturas e, se inferiores a 27 apoios, abortar a criação da CPI. Se não forem retiradas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve ler na semana que vem o requerimento de criação da comissão e cobrar os lÃderes partidários que indiquem os representantes para compor o colegiado.
Antes do recesso dos parlamentares, em julho, outro parlamentar do PSDB tentou, sem sucesso, levar adiante a criação de uma CPI para investigar irregularidades no uso de recursos federais para a Copa. O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) pediu uma CPI mista - composta por deputados e senadores -, mas a comissão não foi criada porque parlamentares retiraram o apoio dela.
Mário Couto disse que pretende investigar o conluio que tem, segundo ele, entre presidentes de federações e a gestão do ex-presidente Ricardo Teixeira na CBF, que se perpetuaram por décadas no poder. Segundo o senador, os dirigentes estaduais apoiavam a manutenção de Ricardo Teixeira e, em troca, receberiam proteção e recursos repassados pela CBF. As apurações, segundo o pedido de CPI, vão abarcar suspeitas de irregularidades que remontam o ano 2000.
Para o senador tucano, se criada, a CPI também vai analisar as obras da Copa de 2014, as renúncias fiscais em favor da CBF e até patrocÃnios da seleção brasileira de futebol. "Tudo vai ser investigado", prometeu.
Para o vice-lÃder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), é preciso passar um pente fino nas obras para a Copa. "Fazer uma CPI agora sobre CBF sem tocar nas obras seria inconveniente e contraditório. O grande escândalo de hoje são as obras", afirmou ele, que foi presidente de uma CPI do Futebol no inÃcio da década passada.
Do Estadão
Pelas regras da Casa, os senadores têm até a meia-noite desta quinta-feira para retirar as assinaturas e, se inferiores a 27 apoios, abortar a criação da CPI. Se não forem retiradas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve ler na semana que vem o requerimento de criação da comissão e cobrar os lÃderes partidários que indiquem os representantes para compor o colegiado.
Antes do recesso dos parlamentares, em julho, outro parlamentar do PSDB tentou, sem sucesso, levar adiante a criação de uma CPI para investigar irregularidades no uso de recursos federais para a Copa. O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) pediu uma CPI mista - composta por deputados e senadores -, mas a comissão não foi criada porque parlamentares retiraram o apoio dela.
Mário Couto disse que pretende investigar o conluio que tem, segundo ele, entre presidentes de federações e a gestão do ex-presidente Ricardo Teixeira na CBF, que se perpetuaram por décadas no poder. Segundo o senador, os dirigentes estaduais apoiavam a manutenção de Ricardo Teixeira e, em troca, receberiam proteção e recursos repassados pela CBF. As apurações, segundo o pedido de CPI, vão abarcar suspeitas de irregularidades que remontam o ano 2000.
Para o senador tucano, se criada, a CPI também vai analisar as obras da Copa de 2014, as renúncias fiscais em favor da CBF e até patrocÃnios da seleção brasileira de futebol. "Tudo vai ser investigado", prometeu.
Para o vice-lÃder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), é preciso passar um pente fino nas obras para a Copa. "Fazer uma CPI agora sobre CBF sem tocar nas obras seria inconveniente e contraditório. O grande escândalo de hoje são as obras", afirmou ele, que foi presidente de uma CPI do Futebol no inÃcio da década passada.
Do Estadão
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