Depois de uma primeira fase tranquila, pela primeira vez na competição o Brasil teve um real desafio. A Rússia, campeã europeia na categoria, mostrou desde o início que não seria presa tão fácil como Honduras, Eslováquia e Emirados Árabes. Mesmo melhor na partida, a seleção brasileira levou alguns sustos e teve muita dificuldade para furar a forte defesa russa.
Nas quartas, o adversário será o México, que eliminou a Itália, nas oitavas, com vitória de 2 a 0.
Retranca russa para o Brasil
Com poucos espaços para criar, o Brasil apostou nas bolas paradas. A melhor oportunidade do primeiro tempo foi justamente em cobrança de escanteio que Danilo completou de cabeça. O goleiro Mitryushkin fez grande defesa e impediu o gol.
Percebendo a satisfação da Rússia em jogar pelo 0 a 0, a seleção de Alexandre Gallo adotou postura mais ofensiva na segunda etapa. Com a marcação adiantada, o Brasil passou a criar muitos problemas para a defesa russa, mas mesmo assim seguiu sem balançar as redes.
Logo aos três minutos, Boschilla recebeu livre na área, mas com pouco ângulo, e acabou acertando a rede pelo lado de fora. No minuto seguinte, Caio apareceu de frente para o goleiro, que impediu mais uma vez o gol brasileiro. A pressão continuou e Caio, sem marcação, mas desequilibrado, mandou para fora outra oportunidade aos oito minutos.
Expulsão muda a cara do jogo
O Brasil seguiu no ataque e perdeu gol inacreditável com Kennedy, aos 23 minutos, livre após falha da zaga russa. Mas logo depois do lance, Barinov foi expulso por falta dura em Auro, tornando ainda mais difícil a missão da Rússia de manter o 0 a 0 até o apito final.
Garotada festeja vaga para as quartas ©Rafael Ribeiro/CBF
A partir do gol, tudo ficou mais fácil. A pressão diminuiu para os garotos brasileiros, que começaram a errar menos e arriscar mais. O segundo gol não demorou a sair. Após troca rápida de passes, Kennedy recebeu na esquerda e cruzou rasteiro para a área. Boschilla se antecipou à marcação e tocou para a rede.
No último minuto de tempo regulamentar, Makarov aproveitou lambança da defesa brasileira, passou aos trancos e barrancos entre dois defensores e tocou fraco, mas o suficiente para bater o goleiro Marcos e fazer o gol de honra russo. E o Brasil ainda teve tempo de marcar o terceiro, com Boschilla, após rebote do goleiro em chute do próprio camisa 11.
Ogol.com.br
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