Guarani tem outro pedido negado e seu estádio Brinco de Ouro deve mesmo ir a leilão nesta 4ª

 

O clima é de apreensão no Guarani. O clube teve pedido negado na 1.ª Vara do Trabalho de Campinas, onde tentava cancelar o leilão do estádio Brinco de Ouro da Princesa. Assim, o local segue na pauta e poderá ser arrematado por alguma empresa nesta quarta-feira à tarde.
O advogado Gustavo Tavares esteve à frente do processo, e pela terceira vez não conseguiu que o local fosse retirado da lista de venda. Antes, ele já havia alegado que as matrículas do processo do Brinco não representavam a área total – apenas 70%. A partir disso o Guarani tentou oferecer o ginásio poliesportivo, mas não teve sucesso. A área está avaliada em R$ 210 milhões, mas o clube espera receber R$ 500 milhões. O lance mínimo do estádio é de R$ 147 milhões, e nos bastidores surgem informações de que algumas empresas estariam preparadas para depositar o valor. Um grupo chinês estaria o páreo para adquirir a área, muito bem localizada na cidade de Campinas.
A venda do Brinco de Ouro é fruto de uma série de processos trabalhistas que o clube acumulou nos últimos anos. Consequência de administrações amadoras e irresponsáveis, como as de Leonel Martins de Oliveira e Marcelo Mingone, este último que teria deixado o Guarani milionário e com inúmeros jogadores da base em seu nome.
No ano passado o leilão só não aconteceu, pois o clube conseguiu colocar um terreno da Rodovia dos Bandeirantes para cobrir o montante pedido das dívidas. Mas não houve nenhum lance, o que frustrou os dirigentes.
Fora de campo, o clube também já iniciou o planejamento para 2014. Nos próximos dias deverá ser anunciado o novo treinador do time. O supervisor de futebol, Luiz Simplício, é quem trata o negócio no Norte/Nordeste do país. Muitos nomes já foram especulados, como de Edson Vieira, Paulo Roberto, Barbieri e Luiz Carlos Martins.
 

Agência Futebol Interior