O tumulto
causado pelo excessivo número de pessoas presentes no estádio
Frasqueirão para acompanhar a partida entre ABC x Palmeiras foi relatado
pelo árbitro Marcos Andre Gomes da Penha, do Espírito Santo. No
documento, o juiz confirmou o atraso de 34 minutos e ainda afirmou que
as pessoas corriam risco de morte devido a quantidade excessiva de
pessoas nas dependências do estádio.
“Houve atraso
de 34 (trinta e quatro) minutos no inicio da partida, tendo em vista
que, pouco antes do horário previsto para início do jogo, várias pessoas
do público, incluindo crianças, começaram a pular o alambrado e,
consequentemente, adentrar no campo de jogo, alegando que estavam sendo
espremidas e correndo risco de morte, face a quantidade elevada de
público presente”, escreveu o árbitro na súmula, disponível no site da
CBF.
O ABC se
defende e divulgou um público total de 15.636 pessoas no sábado. Segundo
o site do ABC, o Frasqueirão pode receber até 18 mil pessoas. No
entanto, no site da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol, o estádio
comporta bem menos: 15.082 torcedores, número inferior aos 15.636
presentes e aos 16 mil ingressos colocados à venda, segundo o próprio
ABC.
O presidente
Rubens Guilherme não divulgou o número de ingressos colocados à venda e
ainda culpou a polícia militar por não ter executado o planejamento de
segurança de forma a garantir a seguranças das pessoas. “O contingente
da PM não está adequado e retardou a entrada das pessoas”, disse.
Caso haja
denúncia da procuradoria do STJD, o ABC pode ser enquadrado no artigo
206 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que fala sobre
“dar causa ao atraso do início da realização de partida, prova ou
equivalente, ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora
marcada para o início ou reinício da partida, prova ou equivalente”. A
pena prevista é de R$ 100 até R$ 1.000 por minuto de atraso. Com isso, o
ABC poderia ser multado em até R$ 34 mil. Além disso, o clube também
pode perder mando de campo.
Deu na editoria de esportes do site da BAND via Ramon Nobre
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