Além do faro de artilheiro, o atacante Messi, do Barcelona, e o ex-jogador brasileiro Romário possuem outra característica em comum. Ambos conviveram com seguidas lesões musculares, e elas são mais comuns do que parecem em jogadores de alto rendimento. O bíceps femoral, músculo na parte de trás da coxa, é um local do corpo de um atleta que dificilmente passa ilesa durante a carreira.
- É a lesão muscular mais frequente, principalmente no jogador de futebol, e depois de uma primeira lesão, cerca de 30% dos pacientes podem sofrer uma nova, principalmente em atletas que tenham uma grande velocidade, que é o caso do Messi. Como ele já teve lesões prévias, na verdade está mais predisposto a ter novas lesões nessa musculatura - avalia o ortopedista Marcos Brito.
O técnico argentino Tata Martino tem conseguido fazer o que antes não era usual no Barcelona: poupar Messi em alguns jogos, assim como já faz com Neymar. O problema é que um jogador de arrancada como o camisa 10 sofre independente disso. Em dez anos como jogador profissional, o astro argentino já machucou o bíceps femoral, direito ou esquerdo, oito vezes.
- Está numa frequência razoável para um atleta de alta performance com a quantidade de velocidade que ele tem - diz Marcos Brito.
Após deixar o jogo contra o Almería com dores no último sábado, pelo Campeonato Espanhol, Messi realizou exames na manhã de domingo e deverá ficar no mínimo duas semanas sem jogar, podendo chegar a três semanas longe dos campo.
Ainda assim, com apenas 30 minutos em campo diante do Almería, Messi marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 do Barcelona, e ainda se tornou o quinto maior artilheiro do Espanhol, com 223 gols. Quando voltar a campo, após esta nova lesão, a expectativa é que Messi possa, já nesta temporada, chegar ao topo da lista, ocupada pelo ex-jogador espanhol Zarra, que tem 215 gols.
Por SporTV.com Rio de Janeiro
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