Além de Leandro Silva de Oliveira, outro corintiano preso em Oruro foi identificado na briga no Mané Garrincha, em Brasilia, no último domingo, durante o confronto entre Vasco e Corinthians, pela 16ª rodada do Brasileirão. Trata-se de Cleuter Barreto Barros, também sócio da Gaviões da Fiel. A participação dele foi revelada na edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S.Paulo.
Leandro e Cleuter estavam entre os 12 detidos acusados pela morte do menino boliviano Kevin Espada no dia 20 de fevereiro deste ano, no jogo San Jose (BOL) e Corinthians, pela Copa Libertadores. Eles ficaram presos durante cinco meses e foram soltos no dia 2 de agosto por falta de provas. Um menor de 17 anos, que assumiu a autoria do disparo do sinalizador que gerou a morte, teve o processo arquivado por falta de provas.
A confusão do último domingo ocorreu quando um grupo de torcedores do Corinthians aproveitou-se da falta de divisórias na arquibancada e invadiu o espaço de vascainos, aproveitando-se da pequena quantidade de policiais militares no local. Houve muito tumulto e a PM sofreu para separar a briga. Conforme o LANCE!Net publicou na última terça-feira, o vereador Raimundo Cesar Faustino, do PT de Francisco Morato - a 48km de São Paulo -, também participou da confusão.
Depois de terem sido identificados pela imprensa, Raimundo César Faustino, o Capá, e Leandro Silva de Oliveira, foram suspensos pela Federação Paulista de Futebol. Em decisão tomada nesta terça-feira, eles foram proibidos de entrar nos estádios de São Paulo por 90 dias. Entidade ainda vai recomendar que gancho se estenda pelo país inteiro.
Por conta da briga, o Ministério Público de São Paulo vai pedir a aplicação de uma nova multa no valor de R$ 30 mil para a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians. Além disso, o promotor de justiça do consumidor Roberto Senise Lisboa afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira, que pedirá novamente também a dissolução pública da torcida organizada corintiana, como já ocorreu em 2012, tendo execução acompanhada pelo poder judiciario.
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