Como esperado, a Espanha não tomou conhecimento do
Taiti nesta quinta-feira. Sob vaias da torcida brasileira no Maracanã,
os atuais campeões mundiais e bicampeões europeus aplicaram sem forçar
uma goleada de 10 a 0 sobre o time amador da Oceania, praticamente
assegurando a classificação no Grupo B da Copa das Confederações. De
quebra, superaram a maior goleada da história do torneio, que havia sido
obtida pelo Brasil em 1999: 8 a 2 sobre a Arábia Saudita, na semifinal.
Os gols foram marcados por Fernando Torres (quatro), David Villa (três), David Silva (dois) e Juan Mata. Torres ainda perdeu um pênalti no segundo tempo, para festa dos torcedores no Maracanã, que vaiaram bastante o time europeu e chegaram a entoar o canto de "Espanha, pode esperar, a sua hora vai chegar".
Mesmo com toda a torcida a favor, o Taiti não ameaçou o goleiro Pepe Reina. A Espanha escalou um time quase totalmente reserva - o zagueiro Sergio Ramos foi o único titular - mas foi brutal a diferença técnica e física. A equipe da Oceania começou a mostrar sinais de cansaço ainda no primeiro tempo.
A Espanha fecha sua participação na primeira fase no próximo domingo, quando enfrenta a Nigéria, às 16h (de Brasília), no Castelão. Já o Taiti se despede diante contra o Uruguai, no mesmo dia e horário, na Arena Pernambuco.
Os gols foram marcados por Fernando Torres (quatro), David Villa (três), David Silva (dois) e Juan Mata. Torres ainda perdeu um pênalti no segundo tempo, para festa dos torcedores no Maracanã, que vaiaram bastante o time europeu e chegaram a entoar o canto de "Espanha, pode esperar, a sua hora vai chegar".
Mesmo com toda a torcida a favor, o Taiti não ameaçou o goleiro Pepe Reina. A Espanha escalou um time quase totalmente reserva - o zagueiro Sergio Ramos foi o único titular - mas foi brutal a diferença técnica e física. A equipe da Oceania começou a mostrar sinais de cansaço ainda no primeiro tempo.
A Espanha fecha sua participação na primeira fase no próximo domingo, quando enfrenta a Nigéria, às 16h (de Brasília), no Castelão. Já o Taiti se despede diante contra o Uruguai, no mesmo dia e horário, na Arena Pernambuco.
Logo que o Taiti deu a saída, já isolou a bola pela
lateral. Era um indício do que viria por aí. A Espanha passou a trocar
passes tranquilamente e, mesmo vaiada pela torcida no Maracanã, dominou
naturalmente a partida. O primeiro gol não demorou a sair: aos 5min,
Torres tabelou com Villa, invadiu a área pela esquerda e - aproveitando o
posicionamento equivocado do goleiro Roche, que não fechou o ângulo -
bateu no pé da trave para abrir o placar.
A diferença entre os times era um abismo. O Taiti
marcava de forma ingênua, permitindo a troca de passes dos espanhóis e
deixando um grande espaço atrás da defesa. Os atacantes europeus
aproveitavam: Torres foi lançado aos 11min, mas bateu por cima do gol.
Oe espanhóis diminuíram o ritmo, mas os taitianos não conseguiam mais
que alguns segundos de posse de bola antes de a perderem novamente.
Com 23min, Torres teve nova chance na área, mas Roche
segurou com firmeza. O goleiro voltou a brilhar aos 30min, salvando
finalização de Cazorla. Mas a resistência do time da Oceania não durou
muito: com 32min, Villa deu passe para David Silva na área, e o meia
tirou com categoria do alcance de Roche para fazer 2 a 0.
Mais dois gols saíram em sequência, sem esforço. Aos
33min, Mata lançou Torres, novamente deixado solto pela péssima linha de
impedimento do Taiti; o camisa 9 driblou o goleiro e tocou para as
redes. Já aos 39min, Silva avançou pela esquerda e serviu Villa na área,
que dominou e bateu rasteiro para ampliar para 4 a 0. Mata ainda teve
uma última chance na primeira etapa, mas a meia-bicicleta passou por
sobre o gol.
Nada mudou no segundo tempo, com exceção da entrada de
Jesús Navas no lugar de Sergio Ramos pela Espanha – o time ficou com
Martínez exercendo a função de zagueiro, e nenhum marcador no
meio-campo. Amador, o Taiti já começava a mostrar sinais claros de
cansaço. Aos 4min, o quinto gol: Monreal recebeu na esquerda e cruzou
rasteiro para a finalização de David Villa.
Não havia jogo: apenas a Espanha rodando a bola, e o
Taiti se arrastando atrás dela. Os raros ataques taitianos eram
facilmente parados pela marcação ibérica. Aos 12min, a Espanha abriu 6 a
0 com Fernando Torres, aproveitando cruzamento rasteiro de Jesús
Navas. Pouco depois, Vahirua lançou Chong Hue na área e a torcida se
levantou, mas o lance foi parado por impedimento.
Os gols continuaram a sair. Aos 19min, Villa foi lançado
em posição irregular e o goleiro Roche errou totalmente o tempo da
bola, passando direto por ela. O atacante espanhol só precisou tocar
para o gol vazio. Logo depois, Mata tentou tabelar com Silva, mas
recebeu o passe de volta do próprio zagueiro taitiano, e bateu forte na
saída do goleiro: 8 a 0.
Aos 31min, Navas cruzou da direita e Vallar meteu a mão
na bola dentro da área para cortar. Torres foi para a cobrança do
pênalti, mas mandou por cima; o goleiro Roche comemorou como se tivesse
feito a defesa. No minuto seguinte, porém, Torres foi lançado, ganhou
na velocidade da defesa taitiana, driblou o goleiro e fez o nono gol,
se "redimindo" do erro. Ainda deu tempo para, aos 44min, David Silva
girar na área e bater firme para sacramentar o placar histórico.
Fonte: PBHOJE com Portal Terra
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