Victor teve sua noite de herói nesta quinta-feira, daquelas que nem ele, nem a torcida esquecerão. O Atlético Mineiro segurava, no sufoco, o empate em 1 a 1, depois de ter saído atrás no placar. Mas um pênalti, nos acréscimos, deixou em desespero o torcedor do Galo, que vibrou como nunca com a defesa salvadora do goleiro.
No primeiro jogo, o Galo conseguiu um bom empate em 2 a 2, fora de casa, o que lhe deu a vantagem do empate sem gols ou em 1 a 1. O Tijuana chegou a Minas com a necessidade de marcar gols, e com o velho dilema: se abrir em busca do resultado, ou fechar-se atrás à espera de um erro do adversário em 90 minutos.
Tijuana não se intimida no Independência
Os Xolos mostraram desde o início qual a opção e Victor começou jogo fazendo boa defesa em chute de Riascos. Não foi o único susto. Aos 14 minutos, Arce cobrou falta perigosa para a área, Gandolfi desviou no caminho e balançou a rede, porém o assistente viu impedimento no lance.
O Atlético não chegava a jogar mal, mas atacava de forma displicente, dando espaços desnecessários para os contra-ataques. Acabou pagando o preço aos 25 minutos, quando Nuñez chegou à ponta direita e levantou para o outro lado. Riascos pegou de primeira e marcou um golaço.
O time de Cuca foi ao ataque, porém no desespero, de forma atabalhoada, ameaçando de verdade apenas nas bolas paradas. Mas foi o suficiente. Aos 40 minutos, Ronaldinho cobrou falta da direita da área, ninguém conseguiu afastar e Réver apareceu para o empate.
Galo passa sufoco no final
O intervalo fez bem ao Atlético. Embora sem ser brilhante, o time mineiro tratou de esfriar o jogo. A bola, que parecia queimar de pé em pé no primeiro tempo, agora ficava mais tempo com o Galo, trocando passes com maior tranquilidade e enervando o Tijuana, que precisava buscar o gol de qualquer maneira.
A tranquilidade foi desfeita quando Richarlyson falhou na zaga e a bola ficou com Piceno, cara a cara com Victor. O goleiro do Galo cresceu e impediu o gol mexicano. Leandro Donizete respondeu de imediato com arremate forte de fora da área, mas o jogo voltou a ficar tenso e movimentado.
Aos 30 minutos, em jogada ensaiada de escanteio do Tijuana, a bola foi desviada de leve na primeira trave e por pouco Martínez não chegou na segunda trave para completar para o gol vazio. Cinco minutos depois, em cobrança de falta, Arce mandou a bola no travessão de Victor.
O desespero e o silêncio tomaram conta do Independência nos acréscimos, quando Leonardo Silva fez pênalti em Aguilar. A tensão cresceu até a batida de Riascos, mas Victor cresceu novamente, esticou o pé e salvou o Galo, que segue como único representante brasileiro vivo na Libertadores.
Fonte: Ogol.com.br
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