Pela nona vez seguida, times disputam o tÃtulo da Superliga neste domingo Final vai ter pela primeira vez recurso tecnológico contra lances polêmicos
O duelo deste domingo vai ter uma novidade. Um recurso eletrônico importado da Polônia vai ser usado pela primeira vez na decisão para auxiliar os árbitros nos lances polêmicos. Uma estação de vÃdeo será montada próxima à mesa de controle da arbitragem e vai receber imagens de 16 câmeras especiais, posicionadas estrategicamente para capturar lances dúbios em todas as linhas da quadra e também possÃveis invasões por cima e por baixo da rede.
Osasco e Rio de Janeiro vão ter direito a dois desafios por set. O pedido deve ser feito pelas capitãs do time - Jaqueline e Fofão - imediatamente após o lance considerado polêmico. O 2º árbitro irá analisar o replay da jogada e avisar ao árbitro sobre a marcação. Nenhum representante de ambos os times poderá interromper ou afetar o trabalho da arbitragem.
Em um duelo tão equilibrado até a superstição entra em quadra. Fofão adotou o número 7 como talismã. Na camisa, ele já fica estampado. Mas o fato da decisão ter caÃdo em um dia 7 é visto como um bom sinal para a levantadora do Rio de Janeiro, de 4x anos e campeão olÃmpica em 2008, nos Jogos de Pequim.
Sheilla no treino do Osasco antes da decisão(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Esse é o meu número da sorte. Somos em sete irmãos em casa e esse
número está associado à minha história de vida. O meu pai sempre gostou e
passou isso para mim. Sei que vai me dar sorte jogar no dia 7 e estou
feliz por jogar nesse dia - disse.Sheilla também tem algumas manias. Ela procura sempre manter a cor do tênis durante toda uma competição. A cor do elástico no cabelo também não deve mudar. Uma ligação para a avó Maria Terezinha, que sempre a incentivou a começar no esporte, é uma tradição também antes dos jogos. Já o número da sorte da bicampeão olÃmpica é o 13. Com ele, a oposto do Osasco conquistou a maior parte dos tÃtulos da carreira. Ela veste a camisa desde quando começou a carrreira no Mackenzie, clube de Belo Horizonte (MG).
- Desde que comecei, jogo com o número 13. Lembro que no Mackenzie só tinha a numeração de 1 a 12, mas eles fizeram a camisa 13 especialmente para mim e, desde então, esse número me acompanhou em muitos bons momentos - lembra.
Bernardinho joga o favoritismo para o Osasco
Bernardinho comanda o Rio de Janeiro na decisão(Foto: Alexandre Arruda / CBV)
O técnico Bernardinho prefere jogar o favoritismo para o Osasco, que
deve ter o maior apoio da torcida pelo jogo ser em São Paulo. O time
paulista é o atual campeão da Superliga Feminina. - Já tivemos mais paridade de condições em outras finais. Agora, a equipe delas é a principal do Brasil e talvez do mundo. Nessa decisão, vamos trabalhar para fazer um bom jogo e, quem sabe, conseguir um resultado surpresa - disse Bernardinho.
Do outro lado, o técnico Luizomar de Moura não aceita o status para o Osasco. Ainda mais quando do outro lado estão quatro campeãs olÃmpicas.
- Tem um ditado que diz que o jogo é jogado. Agora, nesse momento, há uma guerra psicológica de qual time é melhor, qual é o favorito... - disse Luizomar.
A lÃbero Fabi está confiante no tÃtulo do Rio de Janeiro. Aos 33 anos, ela já conquistou cinco vezes o tÃtulo da Superliga.
- Será um grande jogo. É uma rivalidade de muito tempo. Tenho grandes amigas do outro lado da rede como a Sheilla, mas na hora da partida é diferente. A ansiedade, neste momento, é forte. O voleibol é jogado dentro de quadra e tudo pode acontecer numa final - disse a lÃbero.
Vivendo uma grande fase desde a conquista do bicampeonato olÃmpico em Londres, Thaisa espera uma partida disputada neste próximo domingo.
- Cada ano é diferente. A adrenalina para essa final está muito grande. O público vai lotar o ginásio do Ibirapuera. Temos tudo para fazer um grande espetáculo. São duas boas equipes com jogadoras que se conhecem bem - disse Thaisa.
Fonte: Globoesporte.com
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