Entidade argumentou que palcos devem manter a consistência dos nomes
A Fifa exigiu que o Estádio Nacional de Brasília Mané
Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações 2013 e de sete
partidas da Copa do Mundo de 2014, retire o termo 'Mané Garrincha' do
seu nome no período em que estiverem ocorrendo os eventos. Segundo
informações da Folha de S.Paulo, a entidade justificou que "a
consistência dos nomes dos estádios devem ser mantidas”, pois tais
competições são de “interesse internacional”.
Com isso, o nome do Anjo das pernas tortas não poderá ser usado em propagandas e divulgações do evento.
Contudo, a própria publicação citou que o mesmo não aconteceu com outras arenas cujos nomes podem ser de difícil compreensão para os estrangeiros, como Maracanã e Mineirão.
Procurado, o governo do Distrito Federal disse em nota "estar certo de que não haverá necessidade de mudança na arena da capital federal", pois o nome do estádio é usado desde a década de 80 e é lei desde 2012.
No entanto, o governador da capital do país, Agnelo Queiroz, já enviou projeto de lei aos deputados distritais alterando o nome do estádio. Em 2012, Queiroz tentou, sem sucesso, evitar que o “Mané Garrincha” fosse oficializado.
A Fifa diz que a mudança é um procedimento comum e cita como exemplo o mundial da Alemanha, em 2006, quando a Allianz Arena, do Bayern de Munique, perdeu durante a Copa de 2006 o nome da seguradora que a patrocinava e recebeu um genérico: Arena de Munique.
Bicampeão do mundo pela seleção brasileira, em 1958 e 1962, Garrincha é considerado, por uns, um dos maiores craques do futebol de todos os tempos, e por outros, como sendo superior a Pelé.
Fonte: Esporte Interativo
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