Libertadores 2013: São Paulo pressiona, mas esbarra na trave e cede empate ao Arsenal da Argentina

O São Paulo pressionou, acuou o adversário em seu campo de defesa e acertou a trave em quatro oportunidades, mas em apenas uma delas a bola cruzou a linha do gol. A falta de pontaria custou caro ao time que, no Pacaembu, vacilou e cedeu empate por 1 a 1 ao Arsenal de Sarandi, em partida do Grupo 3 da Copa Libertadores.

Pela primeira vez na história da competição continental, jogando como mandante, o São Paulo não venceu um rival argentino. Nos outros nove jogos anteriores, havia conseguido 100% de aproveitamento. A partida foi disputada no Pacaembu porque o time foi punido pela confusão na final da Copa Sul-Americana de 2012, contra o Tigre, quando jogadores e segurança se desentenderam, e os argentinos se recusaram a voltar para o segundo tempo.

Com o placar, o São Paulo chega a quatro pontos ganhos, deixando o Arsenal com apenas um, na última colocação do Grupo 3. Na próxima rodada da Copa Libertadores, os duelos se repetirão. O São Paulo vai à Argentina enfrentar o Arsenal, em confronto da próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília). Um dia antes, o Atlético-MG também joga fora de casa: encara o The Strongest em La Paz, na Bolívia, às 22h.

No Pacaembu, o São Paulo encontrou um Arsenal preocupado em evitar gols, o que deixou o jogo complicado a princípio. As principais chances vieram em chutes de longa distância. Aos 24min, Aloísio recebeu passe alto de Osvaldo e, dentro da área, matou no peito e bateu de primeira, acertando a trave esquerda do goleiro Campestrini. Aos 39min, Jadson fez o mesmo ao pegar sobra na intermediária, mas mandou a bola no poste direito.

Na única chance dos argentinos no Pacaembu, aos 44min, Furch recebeu passe longo dentro da área, mas chutou por cima do gol na saída de Rogério Ceni. O gol são-paulino veio pouco depois, aos 47min. Jadson recebeu pela direita, mas Aloísio “tomou” a bola e correu pela linha de fundo, devolvendo de calcanhar para o meia bater com força. A bola tocou o travessão e entrou no gol, fazendo a festa dos são-paulinos.

No segundo tempo, a partida mudou muito. Logo aos 2min, Cortez foi tentar cortar cruzamento pela esquerda da defesa, mas a bola tocou em seu braço. O árbitro marcou pênalti, batido por Benedetto com tanta segurança que Rogério Ceni sequer se mexeu. Por alguns minutos, os argentinos seguiram assustando com bolas alçadas na área, com a defesa são-paulina perdida.

Ney Franco então mexeu no time, colocando Maicon e Ganso no lugar de Aloísio e Fabrício. A torcida gritou “raça, raça”, e o São Paulo partiu para cima, melhorando de novo. Até Lúcio foi jogar no ataque, e assim o time fez grande pressão sobre o Arsenal. Aos 27min, Jadson mandou a bola pela terceira vez na trave, em chute da entrada da área. Pouco depois, Osvaldo quase marcou ao chutar sem ângulo, pela esquerda.

Os minutos finais do confronto no Pacaembu foram de tensão, com os são-paulinos tentando forçar as jogadas contra o Arsenal. Sobraram pedidos de pênalti, e em uma falta aos 41min, frontal, Rogério Ceni teve a chance, mas não conseguiu o gol da vitória. Nos minutos finais, os erros de passe também irritaram a torcida, que no entanto não deixou de apoiar. Tudo isso não foi suficiente para que o time conseguisse a vitória.

Fonte: Portal Terra