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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Paraibano 2013: Nacional de Patos critica árbitro e provoca invasões de campo e agressões

Clima tenso entre Nacional-P e FPF se reflete na partida contra o Botafogo e provoca muito tumulto no Estádio José Cavalcanti, em Patos

Invasão de campo, agressão ao árbitro e duas expulsões depois do apito final. Tudo isso aconteceu durante e após a partida entre Nacional de Patos e Botafogo-PB, que se enfrentaram na noite desta quarta-feira no Estádio José Cavalcanti. O cenário que mostrava jogadores e integrantes da comissão técnica do time sertanejo revoltados com o árbitro Antônio Carlos Rocha, cercado por policiais, pareceu um capítulo a mais na ira da diretoria alviverde, que desde o início da semana reclama de favorecimentos da Federação Paraibana de Futebol (FPF) ao Botafogo.
Árbitro Antônio Carlos Rocha, cercado por policiais, no José Cavalcanti (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)Árbitro Antônio Carlos Rocha, cercado por policiais, no José Cavalcanti: a cena se repetiu três vezes durante a partida (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)
Apenas um dia depois de o diretor e ex-presidente do Nacional, José Ivan, reclamar que a FPF estaria armando para que o título do Campeonato Paraibano fique com o Alvinegro de João Pessoa, o Nacional protagonizou mais um episódio de protestos a supostos favorecimentos ao Belo. Mas desta vez com direito a cenas de violência.
A bronca do dirigente alviverde se baseava no fato de a FPF não ter aceito adiar a partida desta quarta para a quinta-feira. E esta tensão refletiu no campo. A toda hora jogadores e comissão técnica do time reclamavam que o árbitro Antônio Carlos invertia faltas e aplicava cartões injustos para os jogadores do Nacional. Mas os momentos de maior tensão foram após os dois gols botafoguenses, quando os nacionalinos invadiram o campo para acusar o árbitro de erro e favorecimento.
nacional de patos x botafogo-pb - campeonato paraibano - confusão em campo (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb) 
Arbitragem de Antônio Carlos foi muito questionada por dirigentes, comissão técnica, elenco e torcida do Naça (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)
O Nacional saiu na frente com gol de Williams, aos 26 minutos do primeiro tempo, mas o time sofreu o empate aos 42; com gol de Thurran. O zagueiro do Botafogo tocou de cabeça depois que Zadda cobrou falta na área. Acontece que os jogadores do Nacional reclamaram que não houve falta no lance.
A confusão começou, de fato, no intervalo da partida. Assim que o árbitro apitou o final do primeiro tempo, jogadores e integrantes da comissão técnica invadiram o campo e cercaram Antônio Carlos. O árbitro foi empurrado por um dos membros da equipe alviverde e chegou a cair no gramado. A Polícia Militar interveio e tentou conter o ímpeto do grupo.
O gerente de futebol alviverde, Marcos Nascimento, também entrou em campo e reclamou com o árbitro. Mas foi um dos que tentou conter seus jogadores na saída para os vestiários.
- É ele (o árbitro) quem está criando tudo isso. Não são os jogadores. E ele não vai conseguir terminar o jogo - comentou em tom revoltado.
Na volta para o segundo tempo, o árbitro disse apenas que foi empurrado por trás, mas não percebeu quem tinha sido o agressor. No entanto, ele disse ter sido informado que o empurrão teria partido de um preparador físico do Alviverde. Mas a diretoria do Nacional disse se tratar de um estagiário do clube. De toda forma, este suposto agressor não voltou para o segundo tempo.
Goleiro Mauro Iguatu é atendido em campo (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb) 
Goleiro Mauro Iguatu é atendido em campo após o segundo gol do botafogo e acaba sendo sacado do time (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)
O jogo foi reiniciado sem punição para qualquer jogador ou membro da comissão técnica do Nacional. Mas mais confusão estava por vir. E o principal lance que ocasionou mais tumulto aconteceu aos 27 minutos da segunda etapa. Foi quando saiu o gol da virada do Botafogo. Depois de uma dividida entre o goleiro Mauro Iguatu e o atacante Wanderley, a bola sobrou para Warley, que tocou para as redes. Os jogadores do Nacional mais uma vez partiram para cima do árbitro, desta vez reclamando que o goleiro teria sofrido falta.
Mauro, inclusive, ficou caído após o lance e não voltou mais para a partida, sendo substituído por César. O jogo seguiu com reclamações dos jogadores e da torcida do Nacional, a cada falta marcada ou cartão aplicado. O Naça ainda teve a chance de empatar o jogo em uma cobrança de pênalti, mas o zagueiro Lau bateu mal e Genivaldo defendeu.
Todo mundo sabe como é o futebol da Paraíba. Todo mundo sabe o que é feito pelo Botafogo, pelo Treze, pelo Campinense. Todos (dirigentes de times menores) sempre reclamam e ninguém nunca faz porra nenhuma"
Hugo Sales
Assim que Antônio Carlos apitou o fim do jogo, novamente invasão e tumulto. O pessoal do Nacional cercou o árbitro pela terceira vez e mais uma vez foi protegido por policiais.
Foi neste último momento que os primeiros jogadores do Nacional foram punidos pelas confusões. Demétrius e Lúcio levaram cartões vermelhos depois do apito que encerrou o segundo tempo.
O técnico Hugo Sales reclamou da atuação do árbitro e fez menção a um suposto favorecimento da Federação aos times considerados grandes no Estado.
- Eu não preciso falar nada. Todo mundo viu o que aconteceu aqui. Se eu falar alguma coisa, ainda vou ser prejudicado. Todo mundo sabe como é o futebol da Paraíba. Todo mundo sabe o que é feito pelo Botafogo, pelo Treze, pelo Campinense. Zé Ivan (diretor de futebol do Nacional) é alguém que sempre falou. Aldeone Abrantes (presidente do Sousa) e o pessoal do Auto Esporte também. Todos sempre reclamaram e ninguém nunca faz porra nenhuma - declarou o treinador, revoltado em meio a gritos e xingamentos.
Árbitro Antônio Carlos Rocha, cercado por policiais, no José Cavalcanti (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)Antônio Carlos Rocha, cercado por policiais, expulsa dois jogadores do Nacional já com o jogo encerrado (Foto: Damião Lucena / Globoesporte.com/pb)
 
Fonte: Globoesporte.com/PB

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